Moradores da Reserva Extrativista Mapuá, no município de Breves na Ilha de Marajó (PA), estão participando do III Congresso do Conselho Nacional das Populações Extrativistas na cidade de Macapá (AP).
Nesse evento estão participando mais de 500 representantes de diversas comunidades extrativistas, quilombolas e indígenas de estados das regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste. As comunidades extrativistas do arquipélago do Marajó enviaram um grupo de 35 moradores, sendo desse total 5 são moradores da RESEX Mapuá (AMOREMA).
Entre as medidas, anunciadas nessa terça-feira (6) durante o Congresso está uma chamada pública de Ater que será lançada ainda neste mês pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) para atender a 14 mil famílias extrativistas do Bolsa Verde em 11 unidades de conservação do Acre, Amazonas e Pará.
"Nós queremos que a assistência técnica seja direcionada para que as pessoas possam produzir, beneficiar a matéria-prima e agregar valor", avaliou o ministro do MDA, Pepe Vargas. O ministro afirmou que o desafio do governo federal é capacitar as populações extrativistas para que elas se organizem economicamente e possam vender para os mercados e, também, para os programas de Aquisição de Alimentos (PAA) - e Nacional da Alimentação Escolar (Pnae)
Outra medida anunciada no III Congresso é a compra de alimentos da Associação dos Moradores da Reserva Extrativista Mapuá (AMOREMA), por intermédio do PAA. O governo vai investir mais de R$ 273 mil para adquirir produtos como açaí, abacaxi, camarão, farinha de mandioca e pescada branca, entre outros.
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, afirmou que é preciso ampliar o debate sobre a preservação da floresta aliada ao desenvolvimento social e econômico das populações que vivem na floresta. "Temos que tirar a ideia de que as áreas protegidas são improdutivas", disse a ministra Iabella Teixeira.
http://marajoonline.com.br/index.php/resex-mapua-participa-de-congresso-nacional-de-extrativistas/
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