Reserva Biológica no Paraná faz blitz educativa em rodovia

ICMBio - http://www.icmbio.gov.br/ - 04/12/2015
Objetivo é conscientizar motoristas sobre os riscos de atropelamento de animais silvestres

Uma blitz educativa realizada no Km 138 da BR-487/PR (Estrada Boiadeira), na entrada da Reserva Biológica (Rebio) das Perobas, no Paraná, chamou a atenção dos usuários da rodovia para o problema do atropelamento de animais silvestres e da necessidade de respeitar o limite de velocidade no trecho em frente à unidade de conservação.

Analistas ambientais do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), lotados na Rebio, e integrantes do Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura da Universidade Federal do Paraná (UFPR/ITTI), com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), conversaram com cerca de 200 motoristas que passaram pelo local.

Além de sacolas de lixo para serem usadas no interior dos carros, a equipe distribuiu revista temática sobre a Estrada Boiadeira e um folder a respeito de acidentes envolvendo animais silvestres.

"A Boiadeira ainda nem foi liberada oficialmente para o tráfego e já há diversos registros de animais atropelados na estrada, especialmente na área da Rebio. É preciso sensibilizar os usuários para esse problema tão sério. Por isso, essa ação foi tão importante", afirmou Camila Cantarelli, bióloga do UFPR/ITTI.

Na área da Rebio das Perobas, a velocidade máxima permitida é de 60 km/h, entretanto, muitos motoristas não respeitam a lei. "Estamos sempre aqui na área. Observamos que há motoristas que passam a mais de 100 km/h. Nessa velocidade não é possível ter nenhuma reação se um animal aparecer na frente do veículo. O acidente pode ser fatal para todos os envolvidos", disse Carlos Alberto Ferraresi De Giovanni, chefe da Rebio.
UC:Reserva Biológica

Related Protected Areas:

  • UC Perobas
  •  

    As notícias publicadas neste site são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.