Prefeitura de Guatambú e integrantes do MST se reuniram neste domingo.
Movimento reivindica área de reflorestamento para agricultura familiar.
Um grupo de integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) continuava ocupando a Floresta Nacional de Chapecó neste domingo (6).
Eles chegaram ao local na madrugada de sábado (4). O representante do movimento Manoel Roque afirmou à RBS TV que o grupo reivindica uma área de 800 hectares para agricultura familiar.
Uma reunião entre os ocupantes e a Prefeitura de Guatambú, munícipio onde também fica o parque, foi realizada neste domingo, mas não houve acordo, conforme a RBS TV. Uma nova reunião foi marcada para segunda-feira (6).
Ainda segundo informações da RBS TV, essa área da floresta atualmente é utilizada para reflorestamento de pinus. De acordo com os representantes do movimento, o grupo pretende preservar as áreas de mata nativa. Pinus novos do reflorestamento também estariam sendo usados para a construção de um acampamento no local, conforme a RBS TV.
O movimento informou à RBS TV que 500 famílias estavam na área na tarde deste domingo (5) e que não há previsão para deixarem o local. O G1 não conseguiu contato com a Polícia Militar para confirmar o número.
Floresta entre dois municípios
A Floresta Nacional de Chapecó fica às margens da SC-283. Dividida entre os municípios de Chapecó e Guatambu, possui cerca de 1.600 hectares.
O G1 não havia conseguido contato com o ICMBio até a última atualização desta notícia. O G1 também não conseguiu contato com o prefeito de Guatambu, Pedro Borsoi, até esta publicação. No sábado (4), ele informou por telefone ao G1 que uma representante da Floresta Nacional de Chapecó encaminhou um pedido para desocupação da área.
A reportagem da RBS TV em Chapecó também procurou a Polícia Federal, que informou que aguarda decisão judicial sobre a ocupação.
http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2016/06/grupo-ocupa-floresta-nacional-de-chapeco-pelo-segundo-dia.html
UC:Floresta
Related Protected Areas:
- UC Chapecó
As notícias publicadas neste site são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.