G1 - http://g1.globo.com/ - 20/10/2017
Com ruas sem nomes, ilha de pescadores tem cenário paradisíaco, lagoas cristalinas e espécies da fauna preservadas.
Uma ilha de pescadores com dois mil moradores espalhados por cinco povoados onde as ruas não têm nome. Assim é a Ilha das Canárias, no Maranhão, região onde a rede de pano garante o sossego e a rede de pesca sustenta as famílias.
De quadriciclo, os moradores circulam pela ilha, uma reserva extrativista onde a exploração é monitorada e controlada por regras rígidas. Tantas exigências apresentam bons resultados à comunidade, que preza pela conservação das espécies.
A proteção ambiental regula, por exemplo, a caça dos caranguejos no mangue. Na atividade, as fêmeas não são capturadas, pois os moradores entendem a necessidade de mantê-las vivas para a continuidade da reprodução.
É no mangue que o repórter Paulo Augusto conhece Antonio Francisco de Souza, o Chico Louco, um caiçara que construiu a própria casa com lama do rio misturada à água e à areia.
Com os pés na lama, o repórter flagra os siris do rio, aprende a diferenciar as tocas dos machos e das fêmeas e, auxiliado por Chico, captura um caranguejo.
https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/terra-da-gente/noticia/ilha-das-canarias-no-maranhao-combina-extrativismo-e-conservacao.ghtml
UC:Reserva Extrativista
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