Erradicação de espécies exóticas em Parques do Paraná.

O presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Vitor Hugo Burko, apresentou nesta quarta-feira (21) no Parque Estadual de Vila Velha, em Ponta Grossa (Paraná) o trabalho de erradicação de espécies exóticas que está sendo realizado com apoio da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal do Paraná (Apre).

Desde o dia 5 de março, mais de 11 mil árvores juvenis de Pinus - espécie exótica que ameaça as características naturais do parque - foram retiradas. E segundo Bruko, O trabalho, que prossegue até o final de abril, também inclui a orientação dos produtores do entorno e monitoramento contínuo para evitar novas contaminações.

A ação faz parte do programa de erradicação de espécies exóticas das unidades de conservação de proteção integral estaduais que o IAP está desenvolvendo desde o ano passado. O objetivo do trabalho de erradicação é devolver aos parque as suas características naturais

Atualmente as árvores de Pinus estão distribuídas de forma desigual pelos mais de três mil hectares do Parque de Vila Velha - resultado das sementes provenientes das propriedades do entorno que foram dispersadas pelo vento e cresceram rapidamente devido à abundância de sol.

Em outros dois parques estaduais (Parque Estadual Rio da Onça e Parque Estadual de Campinhos) o processo de erradicação do Pinus já foi concluído e deu-se início à fase de controle e monitoramento da área, para evitar novas contaminações

O combate a espécies exóticas não envolve somente o Pinus. Na região Norte o principal problema é presença de cinamomo, também conhecida como santa-bárbara. Na região litorânea são, os lírios-do-brejo e da planta conhecida como maria-sem-vergonha, além do Pinus que também está se proliferando na região. Já a uva-do-Japão, ocorre em todo o Estado.

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