O Conselho Gestor da área de Proteção Ambiental da Ilha de Santa Rita e Reserva do Saco da Pedra voltou a se reunir nesta terça-feira, 20 de julho, na Sala de Reuniões da Secretaria de Estado do meio Ambiente e dos Recursos Hídricos de Alagoas (SEMARH). Da extensa pauta debatida, o assunto que suscitou maiores discussões foi a constatação de que o córrego conhecido como Rego dos Mamões e suas margens continuam sofrendo todo o tipo de ações degradantes.
No curso das discussões, lembrou-se que os diversos proprietários cujos terrenos se estendem até o Rego dos Mamões já sofreram autuações dos órgãos ambientais e já firmaram Termo de Ajuste de Conduta com o Ministério Público Estadual, comprometendo-se a recuperar as áreas degradadas e não cometer novos crimes ambientais. Apesar disso, num balanço geral feito por diversos membros do Conselho, novos e antigos focos de poluição e degradação foram observados.
Encerrado o debate, os conselheiros decidiram, por unanimidade, convidar representantes de vários órgãos ambientais, notadamente do Núcleo de Meio Ambiente do Ministério Público Estadual, para retomar as ações referentes ao Rego dos Mamões e diversas construções irregulares que se multiplicam na praia da Reserva Ecológica do Saco da Pedra.
DUPLICAÇÃO DA RODOVIA
Com relação ao acompanhamento das condicionantes das licenças ambientais concedidas para a duplicação da Rodovia AL-101 Sul, que liga a cidade de Maceió à Barra de São Miguel, o Conselho resolveu reiterar convite ao empreendedor, no caso o Departamento de Estradas de Rodagens (DER), para fazer um balanço da aplicação das medidas compensatórias, sobretudo nos locais inseridos dentro dos limites da APA de Santa Rita.
O destaque, na reunião a ser feita com o DER, será o projeto de replantio de vegetação de manguezal como compensação pela supressão desse tipo de vegetação no trecho inicial da obra, logo após a Ponte Divaldo Suruagy. A idéia é replicar o replantio nos locais onde a operação não pôde ser completada e atingir a meta de restaurar uma área três vezes maior do que aquela que foi sacrificada para permitir a duplicação no local do manguezal.
Encerrando a reunião, mais um assunto referente às atividades de fiscalização foi ventilado: trata-se da presença de artefatos não licenciados de pesca, a exemplo das caiçaras, no contexto do complexo lagunar. Depois de assinalar a data de 9 setembro para a realização da próxima reunião, o Conselho decidiu convidar as entidades parceiras da gestão da APA para formar um consenso em relação à pesca predatória.
http://tudoglobal.com/desatando/105/rego-de-mamoes-sofre-agressao-ambiental-na-ilha-de-santa-rita.html
UC:Reserva Ecológica
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