Goiás pode ter caso da febre em humanos

ComuniWeb - 04/01/2008
O primeiro caso de febre amarela humana pode ter sido constatado em Aparecida de Goiás (GO), município que integra a Microrregião de Goiânia: um lavrador residente no município que trablhava em uma fazenda de Uruaçu, a 287 km da capital goiana, está internado, há dois meses, no Hospital de Doenças Tropicais (HDT) com sintomas característicos da doença.

Desde o início do surto da doença em estados da Região Centro-Oeste, Goiás registrou casos entre macacos em 36 municípios. Nos últimos três meses, pelo menos 43 animais foram encontrados mortos com suspeita de febre amarela na região de Goiânia, sendo que em dois destes casos, a morte pela doença está confirmada.

A reportagem do jornal Coletivo tentou, insistentemente, confirmar o caso com os órgãos responsáveis no estado vizinho. Porém, até o fechamento desta edição não foi possível estabelecer contato com a Secretaria de Saúde do estado e nem com a direção do HDT.

No Distrito Federal não há registro de casos humanos da doença, por enquanto, e os exames de contraprova dos símios que morreram com suspeita da febre ainda não foram concluídos, apesar do primeiro teste não ter apresentado a presença do vírus. No entanto, as medidas de segurança continuam.

O Parque Nacional de Brasília (PNB), mais conhecido como Água Mineral, local onde os macacos mortos foram encontrados, permanece fechado para a visitação. Isso ocorre devido à falta de agentes de saúde que deverão controlar o acesso dos visitantes à unidade de conservação. Apenas podem freqüentar o local quem portar cartão de visita comprovando a imunização.

Vale lembrar que a vacina começa a valer dez dias após ter sido ministrada. Após a picada do mosquito infectado, a doença demora de três a seis dias para se manifestar. Os sintomas mais comuns são febre alta, vômitos, dores no corpo, calafrios, pele e olhos amarelados, fezes cor de borra de café, diminuição da urina e sangramentos.
UC:Parque

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