Reserva Biológica Morro dos Seis Lagos

Área 36.900,00ha.
Document area Decreto - 12.836 - 09/03/1990
Jurisdição Legal Amazônia Legal
Ano de criação 1990
Grupo Proteção Integral
Instância responsável Estadual

Mapa

Municípios

Município(s) no(s) qual(is) incide a Unidade de Conservação e algumas de suas características

Municípios - REBIO Morro dos Seis Lagos

# UF Município População (IBGE 2018) População não urbana (IBGE 2010) População urbana (IBGE 2010) Área do Município (ha) (IBGE 2017) Área da UC no município (ha) Área da UC no município (%)
1 AM São Gabriel da Cachoeira 44.816 18.842 19.054 10.918.124,00 40.267,30
100,00 %
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Ambiente

Fitofisionomia

Fitofisionomia (cursos d'água excluídos) % na UC
Contato Campinarana-Floresta Ombrófila 100,00
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Bacias Hidrográficas

Bacia Hidrográfica % na UC
Negro 100,00
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Biomas

Bioma % na UC
Amazônia 100,00
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Gestão

  • Órgão Gestor: (SEMA-AM) Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Amazonas
  • Tipo de Conselho: Consultivo
  • Ano de criação : 2019

Documentos Jurídicos

Documentos Jurídicos - REBIO Morro dos Seis Lagos

Tipo de documento Número Ação do documento Data do documento Data de Publicação Observação Download
Decreto 12.836 Criação 09/03/1990 09/03/1990 Cria a Reserva Biológica Morro dos Seis Lagos, com área aproximada de 36900 hectares.  
Portaria 084 Conselho 25/07/2019 26/07/2019 CRIA o Conselho Consultivo da Reserva Biológica do Morro dos Seis Lagos - REBIO Morro dos Seis Lagos.  
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Documentos de gestão - REBIO Morro dos Seis Lagos

Tipo de plano Ano de aprovação Fase Observação

Sobreposições

Conheça as sobreposições entre a Unidade de Conservação com outras Áreas Protegidas.

Área Protegida Área sobreposta à UC (ha) Porcentagem da sobreposição
PARNA Pico da Neblina 40.267,00 ha 100,00%
TI Balaio 40.267,00 ha 100,00%
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Camadas

02 024002 0032 0072 0112 0152 019

Legenda

Terras Indígenas: pontos

Mineração

Óleo e gás

Biomas

Vegetação

Otto Bacias (Níveis 1 a 3)

Nota Técnica

Terras Indígenas

Fonte: Instituto Socioambiental (ISA), Programa de Monitoramento de Áreas Protegidas e Laboratório de Geoprocessamento

Escala: 1:100.000 na Amazônia Legal e 1:250.000 fora da Amazônia Legal

Data: atualização permanente

Descrição:

Acompanhamento dos atos de reconhecimento, criação, revogação e alteração de limites nos Diários Oficiais da União. A plotagem dos memoriais descritivos é realizada sobre uma base cartográfica na escala de 1:100.000 para a Amazônia e 1:250.000 para o restante do país. São utilizadas as seguintes bases cartográficas: compilação da base vetorial hidrográfica e estadual do DSG, IBGE e MMA na escala 1:100.000 para a Amazônia Legal e base vetorial contínua na escala 1:250:000 para o resto do Brasil (BC250 - IBGE, 2015).

Unidades de Conservação (UCs), Mosaicos e Corredores

Fonte: Instituto Socioambiental (ISA), Programa de Monitoramento de Áreas Protegidas

Escala: 1:100.000 (estaduais e federais na Amazônia Legal); 1:250.000 (federais fora da Amazônia Legal) e múltiplas escalas (estaduais fora da Amazônia Legal).

Data: atualização permanente para UCs estaduais e federais na Amazônia legal, e São Paulo; e atualização periódica para os demais estados.

Descrição:

Acompanhamento dos atos de reconhecimento, criação, revogação e alteração de limites nos Diários Oficiais da União e estados da Amazônia Legal. A plotagem dos memoriais descritivos é realizada sobre uma base cartográficana escala 1:100.000 para a Amazônia e 1:250.000 (ou melhor) para o restante do país. São utilizadas as seguintes bases cartográficas: compilação da base hidrográfica e estadual do DSG, IBGE e MMA na escala 1:100.000 para os estados da Amazônia Legal e base vetorial contínua na escala 1:250:000 para o resto do Brasil (BC250 - IBGE, 2015). No caso das UCs estaduais fora da Amazônia Legal, a base cartográfica é consolidada a partir de múltiplas fontes, através de busca direta junto aos órgãos gestores, Cadastro Nacional de UCs do MMA e outros órgãos oficiais.

Biomas e Fitofisionomias

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), vinculado ao Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão

Escala: 1:5.000.000

Data: 2004 (primeira aproximação) / Setembro 2010

Descrição: Classes de agrupamentos: Devido à grande quantidade de tipos de contatos entre as fitofisionomias, todos foram agrupados em uma classe única denominada 'contatos', ao serem visualizados nos mapas de página web. Disponível em: https://geoftp.ibge.gov.br/informacoes_ambientais/estudos_ambientais/biomas/vetores/

Bacias Hidrográfica Otto Pfaster

Fonte: Agência Nacional de Águas (ANA)

Escala: compatível com a escala 1:1.000.000. Classes de agrupamentos: níveis 1, 2 e 3 a depender da escala de visualização no mapa.

Data: 2012

Descrição: Disponível em: https://metadados.snirh.gov.br/geonetwork/srv/api/records/1a2dfd02-67fd-40e4-be29-7bd865b5b9c5

Desflorestamento

Fonte: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Coordenação Geral de Observação da Terra. Programa de monitoramento da Amazônia e Demais Biomas. Desmatamento consolidado para a Amazônia Legal (PRODES)

Escala: Dado temático raster com resolução de 30 metros. Para mais informações sobre a metodologia, acesse: http://www.obt.inpe.br/OBT/assuntos/programas/amazonia/prodes/pdfs/Metodologia_Prodes_Deter_revisada.pdf

Data: atualização anual, dado refere-se ao período de 01/ago/2000 até 31/jul/2020, última atualização em jun/2021outubro 2014, com dados acumulados desde o ano 1997

Descrição: Disponível em: http://terrabrasilis.dpi.inpe.br/downloads/

Focos de calor

Fonte: Instituto Nacional de Investigações Espaciais (INPE), vinculado ao Ministério de Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI). Um foco indica a existência de fogo em um elemento de resolução da imagem (pixel), que varia de 1 km x 1 km até 5 km x 5 km. Neste pixel pode haver um ou vários incêndios distintos, ainda que a indicação seja de um só foco. Utilizamos o satélite de referência AQUA_M-T (sensor MODIS, passagem no início da tarde). Para maiores detalhes acesse: http://www.inpe.br/queimadas/portal/informacoes/perguntas-frequentes

Escala:

Data: atualização diária, sendo sempre visíveis os focos registrados no dia anterior.

Descrição: Disponível em: https://queimadas.dgi.inpe.br/queimadas/bdqueimadas#exportar-dados

Processos minerários

Fonte: Agência Nacional de Mineração (ANM), Ministério de Minas e Energia

Escala:

Data: atualização semestral, dados baixados em 20/01/2022

Descrição: os processos foram agrupados por etapa, sob uma legenda de 4 classes: interesse em pesquisar, pesquisa ou disponibilidade, solicitação de extração, autorização para extração. Disponível em: https://app.anm.gov.br/dadosabertos/SIGMINE/PROCESSOS_MINERARIOS/

Energia

Fonte: Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME)

Escala:

Data: atualização anual, dados baixados em 12/07/2021

Descrição: os dados estão classificados em: PCH - Pequena Central Hidroelétrica, UHE – Usina Hidroelétrica e UTE - Termoelétrica. Usinas extintas ou canceladas não estão disponíveis para visualização no mapa. Disponível em: https://sigel.aneel.gov.br/Down/

Petróleo e Gás

Fonte: Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)

Escala:

Data: atualização anual, dados baixados no dia 12/07/2021

Descrição: Visualização dos dados: campos de produção e blocos de exploração. Disponível em: http://geo.anp.gov.br/mapview

Caverna

Fonte: Cadastro Nacional de Informações Espeleológicas (CANIE) - Base de dados do Centro Nacional de Investigação e Conservação de Cavernas (CECAV) do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), vinculado ao Ministério do Meio Ambiente (MMA).

Escala:

Data: atualização anual, dados baixados em 08/12/2021

Descrição: Disponível em: https://www.icmbio.gov.br/cecav/canie.html

Sítios Ramsar e Reservas da Biosfera

Fonte: Ministério do Meio Ambiente, com adaptações

Escala:

Data: maio de 2018

Descrição:

Limite da Amazônia Legal

Fonte: Sistema de Proteção da Amazônia (SIPAM)/Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Escala: 250.000

Data: 2004

Descrição: limite conforme lei nº 1.806 de 06/01/1953

Limite da Mata Atlântica

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Escala:

Data:

Descrição: limite do bioma da mata atlântica conforme lei nº 11.428 de 2006

Carregando dados...
500 km
Sem posição...
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Não há informações no mapa sobre UCs sobrepostas que não se enquadram no SNUC (Sistema Nacional de Unidade de Conservação).

Principais Ameaças

Desmatamento na Amazônia Legal

Este tema apresenta a análise dos dados de desmatamento produzidos pelo Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes), que mapeia somente áreas florestadas da Amazônia Legal. Os dados do Prodes não incluem as áreas de cerrado que ocorrem em muitas Unidades de Conservação no bioma Amazônia.

Focos de calor

Área de abrangência do ponto: um foco indica a possibilidade de fogo em um elemento de resolução da imagem (pixel), que varia de 1 km x 1 km até 5 km x 4 km. Neste pixel pode haver uma ou várias queimadas distintas, mas a indicação será de um único foco. Se uma queimada for muito extensa, será detectada em alguns pixeis vizinhos, ou seja, vários focos estarão associados a uma única grande queimada.

Total identificado de desmatamento acumulado até 2000: 600 hectares
Total identificado de desmatamento acumulado até 2021: 820 hectares

Características

ATRIBUTOS NATURAIS : É drenada por corredeiras da bacia do Rio Negro. Um de seus principais atributos naturais é a diversidade das águas dos seis lagos e dos aqüíferos subterrâneos que possui. Os lagos apresentam cores diferentes, fenômeno devido aos minerais ali presentes. A vegetação é própria de regiões rupestres, montanas e submontanas.

INFRA-ESTRUTURA : o acesso é feito por via aérea no trecho Manaus/São Gabriel da Cachoeira, e de São Gabriel por via terrestre (BR-307 e BR-210) até chegar às proximidades d o Morro, que pode ser atingido a pé ou de barco, via Igarapé-Mirim.
(fonte: Unidades de Conservação do Estado do Amazonas. Manaus:SDS/SEAPE, 2007)

Distante 822 km de Manaus, a REBIO Morro dos Seis Lagos representa um complexo paisagístico singular, com evidências da última era glacial e cachoeiras, e tem um alto potencial para o desenvolvimento de atividades de ecoturismo. Também, é uma importante área para a vida de muitos mamíferos, e apresenta uma alta hidrodiversidade. Possivelmente, abriga endemismos.

GEOLOGIA : A feição de relevo é do tipo inselberg, e provavelmente representa um testemunho de uma pediplanação mais longa. Há estruturas de colapso, grutas e cavernas. A região abriga reservas minerais consideráveis, com destaque para o ferro, o manganês, o nióbio (ou colúmbio). No caso do nióbio, estima-se uma reserva superlativa, da ordem de 2.897.000.000 t de minério. Os direitos minerários são de titularidade da Companhia de Pesquisas e Recursos Minerais - CPRM, que fez os requerimentos de pesquisa em 1975.
Há sobreposição com Terra Indígena Balaio e Parque Nacional do Pico da Neblina.
(fonte: Áreas Protegidas do Estado do Amazonas - subsídios para a estratégia estadual de conservação da biodiversidade - 2003 / Barros, 2004).

A região possui reservas minerais, tais como ferro, manganês, nióbio ou colúmbio, entre outros. As primeiras pesquisas ocorreram no ano de 1975, através de solicitação da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) junto ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), pelo Processo no 803778/75. De acordo com as informações fornecidas pelo Sr. Glaidson Ivan da S. Costa, Procurador Federal, no DNPM, o Ministério Público do Estado do Amazonas impetrou uma Ação Civil Pública, em 1999, contra a CPRM e o DNPM (Processo no 0129712960-9), cujo objeto trata da anulação do ato administrativo concessivo de direito minerário outorgado à CPRM e a não autorização de pesquisa ou concessão de lavra em Unidades de Conservação (UCs). A sentença desta ação julgou totalmente procedentes os pedidos formulados pelo Ministério Público do Estado do Amazonas.
O reconhecimento geológico efetuado na área permitiu constatar que um espesso manto laterítico sustenta o Morro dos Seis Lagos, cuja feição de relevo é do tipo inselberg e, provavelmente, representa um testemunho de uma fase de pediplanação mais antiga. Esta hipótese é reforçada pela presença de feições sedimentares verificadas no pacote laterítico, características de bacias restritas, contendo níveis acamadados e brechas cimentadas por óxidos e hidróxidos de ferro e manganês.
Segundo Justo e Souza (1986), as brechas podem estar relacionadas ao processo de formação dos lagos, sendo constatado in loco, inúmeras estruturas de colapso, grutas e cavernas; sobretudo nas encostas que margeiam os lagos, o que de certa forma corrobora com a tese levantada. A estrutura dos Seis Lagos foi identificada em 1975, quando os geólogos do Projeto Radam Brasil constataram a existência de anomalias radiométricas com valores superiores a 15.000cps. Em 1975, a CPRM requereu a área para pesquisa junto ao DNPM, tornando-se desde então a detentora dos direitos minerários sobre o morro, dando início a serviços de sondagem, totalizando 1.089m, que possibilitaram vislumbrar o potencial econômico para nióbio.
Depósitos de ferro e manganês, associados à cobertura laterítica, também foram cubados pela CPRM no Morro dos Seis Lagos, sendo estimado reservas de manganês da ordem de 480.000 t, com 37 a 46 % de Mn, e reservas de ferro de 4.275.000.000 t, com 0,9 a 13,6 % de ferro metálico.
Outro recurso mineral relevante existente no Morro dos Seis Lagos consiste no surgimento de águas termais, sendo visitado durante o reconhecimento uma fonte conhecida pelos moradores da comunidade Iá Mirim. Essa fonte termal surge na encosta do morro, junto a afloramentos de rochas sieníticas, com uma temperatura de 41oC, e está localizada nas coordenadas UTM 0756618/0031693. Em princípio, trata-se da mesma fonte já identificada pelo projeto Radam, que também mediu a mesma temperatura e estimou uma vazão de 1.657 l/h.
O nióbio, também conhecido como Colúmbio, é um metal que tem usos na metalurgia, para a produção do nióbio metálico e ligas Fe-Nb. Os principais países com reservas de nióbio são o Brasil, Canadá, Congo, Nigéria, Uganda e Quênia (Parker & Adams, 1973, apud Justo e Souza, 1986). Os complexos de rochas alcalinas do tipo carbonatitos tem sido o principal ambiente gerador de depósitos de nióbio.
(fonte: extraído do "Diagnóstico Ambiental da TI Balaio", de Antonio João Paes de Barros, 2001)

Contato

IPAAM - Departamento de Gestão Territorial
Christina Fischer - Tel: (92) 3643-2305

Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
Secretaria Executiva Adjunta de Projetos Especiais
Rita Mesquita (Secretária Adjunta) ou Maria do Carmo (Coordenadora do PGAI-AM)
Rua Recife, nº 3280, Parque 10 - Manaus
Tel: (92) 3642-8807 / (92) 3642-4607
Site: www.sds.am.gov.br

Centro Estadual de Unidades de Conservação - CEUC (AM)
Av. Mário Ipiranga Monteiro, n° 3280 - Parque 10
CEP: 69050-030 - AM
Email: ceuc@ceuc.sds.am.gov.br
Tel: (92) 3642-4607
Site: http://www.ceuc.sds.am.gov.br

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